[Verso 1: Papillon] Homem mente, mulher mente Mas o meu rap nunca Barras muito quentes tipo Barra da Tijuca Quem sente, é p'ra sempre O sentimento não caduca Sou Street Fighter, só cuspo fire, Hadouken (Hadouken!) Ya, sou aquele pai que te educa Sam no instrumental, isto sabe a cachupa O rap está em altas E tu sabes de quem é a culpa Resumo em duas palavras, Deepak Looper Parto com bué de fé Que até o Papa já está com inveja O people na missa pede p'ra passar o meu CD na igreja Pálpebra sempre em pé, Papi o nigga que não pestaneja E papo a porra do cake o topo fica só p'ra cereja Então não confunde Não venhas armado em vivo, tu vais virar um defunto Rap Taekwondo, bate estilo Bruce Lee O teu só bate no fundo Venho com atitude, vibes e versos fodidos Sem nunca perder o conteúdo Não faço rap com cabeça, faço rap com o corpo todo Acima de tudo é body
[Refrão: Papillon] P'ra nós só compensa se for com pés e cabeça, yeah body Da nuca ao calcanhar, nunca vou ficar anhar, yeah body Anatomia de Grog com a sinfonia do Hip-hop no teu body Fazemos a party e não há quem nos pare E quando eu disparo já sabes que é body
[Verso 2: Harold] Atiça que de missa nisto vai beef, ok? Avisa que eu disse e friso que eu fiz a lei Submisso ou postiço nisto é um riso nem Venhas com isso que é esquizo vires contra o rei Sempre em campo e sigo o rumo como antes Por amor mas quero verdes tipo Bruno Fernandes Número 10 'tou a pisar reais tipo é Bernabéu Sem troféus o que cai do céu Não faz diamantes (get it) Sa foda Gucci não é moral Eu quero fechar o Louvre Pôr-te a gritar tipo o pai grande Quando marca na Juve Ouviste o Kappa, essa malta não 'tá a par do move Partir o pescoço do moço isto tornou-se abus...ivo De mais p'ra ser verdade, aulas de anatomia É teu dia de faculdade Juro que é cobardia, quando se juntam os 6 Grog e Sam, vais perder os 3 pela segunda vez
[Verso 3: nastyfactor] No que toca a matar o game eu tenho as mãos amarelas Não tenho paralelo mas são os putos que tão tagarelas Então? Se não falo pão é o teu miolo que eu esfarelo Se te dou carolo eu desmantelo a tua cabeça de boelo Então cautela se abrires a goela levas por tabela Tentas mas és fatela e depois ainda contas balelas Falta-te força nas canetas não te aguentas das canelas Por isso é que sentas e não pelas com os meus fellas Boy eu dou body nesses beats, pancadaria Dou-te a volta aos intestinos, o teu corpo avaria 'Tou bem Porco a curtir o headgame da tua Maria E como ela atua, não é de bem, esquece essa paparia Mas anyway, se custa a perceber tu vais sentir no body Vais dar o braço a torcer quando eu te partir o rádio Eu sou sádico, slice it up, um membro em cada lado e Nunca mais digas nada a não ser que o nasty dá body
[Refrão: Papillon] P'ra nós só compensa se for com pés e cabeça, yeah body Da nuca ao calcanhar, nunca vou ficar anhar, yeah body Anatomia de Grog com a sinfonia do Hip-hop no teu body Fazemos a party e não há quem nos pare E quando eu disparo já sabes que é body
[Verso 4: Sam The Kid] O clero quer a minha a sala maga e roubar a vara Então para e encara e considera o pêlo que me aclara a cara Homem bala sem capacete vim para vencer a sina Para ser assim na vida oiço o que a boca de cena ensina E eu sigo a série de assédio ao mundo cénico Querem levar a sério o papel de cego e no fundo seguem-te - Yo Sam! Não venhas histérico Eles querem que me engravides Não é mistério, eu sou estéril dos ouvidos Ouvia bué zumbidos uníssonos de acidez E via pés unidos com juras sem lucidez Não vim na rapidez e nem vim num reboque atrás E ainda ninguém fez o que a minha canhota faz Eu não relaxo até ser o gajo que tu amarás Eu vim de baixo sou o mesmo gajo com panamás Eu encorajo e dou instrumentais Eu tenho canais de apoio cívico Continuo com um "L" a mais que vê sinais de um olho cínico Eu sou extra-marciano, eu vejo em hertziano E este olho não se fecha como um peixe no oceano Porque eu ponho a mão no queixo Igualo um símbolo dantiano E calculoso aplico força ao teu tecido craniano É como se tivesse uma conversa com a tua massa gris Só que é em verso e não interessa quanta massa fiz Não dou esse material na praça à morte Nem cada capital que passa no meu passaporte E eu não suporto um boy ciumento Quer superar o meu vencimento Todo o meu percurso é lúcido tenho a planta no cimento Pussy! Não há búzio que eu negocie o meu lombo Não há músico que me divorcie da minha musa no meu ombro Deu-me a luz e o meu nome Sem crews ou uma claque Só um crânio que me perfila e Marvila no meu sotaque Vim com o brônquio na lamúria e mercúrio no meu sovaco Eu era um puto num sofá com uma figa num pulso fraco Punha a pressão na maçã e eu rimava sem pulmão Não há brasão no meu sangue, há veia artesã na mão Subi e só fazia cara de mau a um cara de pau Que me via com uma cara de degrau Então aprende isso, eu nunca fui apêndice Há barras na parede com o meu nome num parêntese Eu rimo o que aparento e sinto que onde eu entro eu singro Com a caneta que me alimenta desde 95' (damn) E agora há datas e fortunas Gravatas metem patas em alturas muito oportunas Mas eu nunca escrevi com pressão, ela entope tubas Então nunca me comparem nem me metam em top tugas Eu sei que muitos querem ser o primeiro E são a primeira reedição Imitacão dá bué bandeira e eu premeio a tradição E todos querem ter carreira na primeira divisão E metem pitas na banheira com a primeira dentição Não há diferença! E eu quero que o rapper que hoje ficou um torso reconheça Que eu sei o que é ser rapper com catorze e com cabeça Não quero saber quem pensa num Ferrari Ou pertence ao Illuminati Isso é ofensa e esse inglês é uma barbárie
O coronavírus mudou um bocadinho o nosso mundo. Deixámos de estar todos juntos, passamos a estar mais tempo em casa, não fomos mais ao nosso restaurante preferido, etc. São várias as mudanças nos hábitos de milhares de pessoas antes e depois do início da pandemia.
Uma coisa é certa, mesmo que isto passe, vamos continuar a "sofrer" com algumas medidas de segurança, como o uso obrigatório de máscara e luvas. Enquanto não existir uma vacina para o COVID-19, os números vão continuar a subir, mesmo que de forma moderada ou lenta, e vamos continuar a estar proibidos de fazer algumas coisas.
É preciso não perder esperança... vai demorar, mas vai correr tudo bem!
À medida que as comunidades globais respondem ao vírus, a Google ouviu das autoridades de saúde pública que o mesmo tipo de informações agregadas e anônimas que usam em produtos como o Google Maps, as mesmas informações podiam ser úteis pois tomam decisões críticas para combater o COVID-19.
Caso não saibas, o Google Maps armazena várias informações e sabe de forma bastante surpreendente se estamos ou não a cumprir as recomendações das autoridades de saúde e como é que os nossos hábitos diários em termos de mobilidade se alteraram... um bocadinho assustador, saber que a Google recolhe essas informações sobre nós, mas isso é outra conversa. É importante referir, que a Google quando trata desses dados o que importa são as tendências globais e não o que cada um de nós faz.
Graças a esses dados, foi possível à empresa compilar todos essas informações no projeto "COVID-19 COMMUNITY MOBILITY REPORTS". Aqui podemos encontrar relatórios por país que mostram então quais foram as diferenças nos hábitos antes e depois do início da pandemia do coronavírus. Nesta plataforma conseguimos saber ainda o que é que mudou ao nível da procura de artigos ou espaços de lazer, comércio, transportes públicos, farmácias, etc.
Na página oficial do projeto, conseguimos então encontrar os dados por país... os ficheiros estão disponíveis no formato PDF para que os possas descarregar e analisar com mais atenção. Para esta notícia, pegamos obviamente no ficheiro "Portugal".
Através deste documento, conseguimos saber que...
[dados entre 29 de fevereiro e 11 de abril de 2020]
- As tendências de mobilidade para lugares como restaurantes, cafés, centros comerciais, parques temáticos, museus, bibliotecas ou cinemas caíram -78%;
- Idas a lugares como supermercados, mercados, drogarias, e farmácias caíram -40%;
- Idas a parques, praias, jardins públicos também caíram -73%;
- Utilização de transportes públicos como metro, autocarros, comboio caíram -77%;
- Idas para os locais de trabalho reduziram em -58%;
- A taxa de ficar em casa aumentou, como seria de esperar, em +26%.
No documento, consegues analisar os dados por cidade (Porto, Lisboa, Açores, etc.).
É uma excelente ideia a Google partilhar estes dados com todos nós, mas a empresa diz que a principal ideia desta plataforma é servir as autoridades públicas de saúde na ajuda ao combate do vírus. Segundo informações do blog oficial da Google, “Além de outros recursos que as autoridades de saúde pública possam ter, esperamos que esses relatórios ajudem a apoiar decisões sobre como gerir a pandemia de Covid-19. Por exemplo, estas informações podem ajudar as autoridades a entender mudanças em viagens essenciais que podem moldar recomendações sobre os horários comerciais ou informar as ofertas de serviços de entrega. Da mesma forma, visitas persistentes a pontos de transportes públicos podem indicar a necessidade de adicionar mais autocarros ou comboios para permitir que as pessoas que precisam viajar para o espaço se espalhem para o distanciamento social”.
Faz a tua parte, e fica em casa!
Se tiveres que sair de casa, não te esqueças de usar máscara e luvas... a segurança deve ser a tua principal prioridade.
Nuno Ribeiro escreveu, compôs e produziu “Tarde Demais”, aquele que será o primeiro single de um EP a ser editado ainda este ano. A canção nasceu durante a quarentena e o vídeo foi também criado e filmado em casa.
Nuno Ribeiro conta como tudo aconteceu: “Durante a minha actuação no #FestivalEuFicoEmCasa, não sei se foi por estar em casa, por estarmos unidos numa luta comum, achei que fazia todo o sentido partilhar algo íntimo com todos os que estava a assistir. Assim sendo, decidi tocar uma música original que tinha combinado com a minha editora lançar apenas em maio ou junho. As reacções foram tão fortes que de repente percebi que a música já não era só minha. Era a altura de a libertar. Falei com a minha editora e pus mãos à obra. Tenho a sorte de viver com o meu irmão que é realizador e fotógrafo e a minha namorada que é maquilhadora. Tirámos a foto da capa do single e gravámos o videoclipe em nossa casa. Todos sabemos que este é um momento do qual nunca nos iremos esquecer, por mais anos que passem. Estou certo que durante os anos que aí virão lembrar-me-ei, sempre !, do momento em que vos toquei esta música pela primeira vez e de como todos juntos ultrapassámos as dificuldades do momento.” “Tarde Demais” acontece 2 anos após o lançamento do seu primeiro single “Tu”, precisamente em Abril de 2018. Desde então não tem parado, incluindo espectáculos, composições e produções para si e para outros artistas confirmando-se a cada dia como um dos maiores talentos da actualidade da música portuguesa. A nova canção, já está disponível em todas as plataformas digitais, com o selo Warner Music Portugal.
[Verso 1] Eu sei que a vida foi uma puta e não foi só comigo Levei muita fruta mas nunca me dei por vencido Tenho vencido várias lutas, tenho conseguido Tenho seguido o meu caminho me'mo que fodido Já fui ao chão, mas levantei-me a lição veio de obriga Eu limpo a cara e siga Até à despedida sigo, pode ser que consiga Honrar a família, e vê-los todos com barriga Poder dizer a qualquer um deles, qualquer coisa: liga Sede de vencer, sem pesadelos, paz e amor à vida Só amor sem briga, a dor só nos fadiga Já perdoei, também errei, verdade seja dita! Também falhei e falhei grave, 'tava noutra liga Faltei, fiz falta, aos meus putos isso deixou ferida Agradeço à minha ex, ela foi minha amiga Mais que umas fodas, ela ouviu-me e disse-me: "acredita" E eu acreditei Disse-lhe: "lembra-te" e bazei Quero que ela esteja bem Ela sabe o que eu dei, não vou falar disso Viu algumas coisas que eu passei, tentou passar juízo E me'mo com aquilo que eu passei eu mostrei um sorriso! Sorrir p'a life sempre, sentir a vibe sempre Sei que cada dia é um fight, se correr mal aprendo Eu vou sobrevivendo Não vale a pena contar tudo, há dicas que só vendo Não faltem forças p'a lutar, não sei sonhar pequeno
[Refrão] Mano eu 'tou vivo, ouve o que te digo Eu não 'tou sozinho, comigo tenho 2725 Mano eu dinamizo, sigo o meu caminho Eu não 'tou sozinho, comigo tenho 2725
[Verso 2] Conto-vos pelos dedos, poucos mas suficientes Conto-vos segredos quando não 'tamos cientes Desconto em instrumentos, alguns dos meus sentimentos No coração guardo momentos, amigos viram parentes Conto-vos pelos dedos, poucos, mas suficientes Loucos, mas contentes, é diferente quando sentes É intenso e fica sempre, 'tou a viver intensamente Mais um brinde, eu 'tou vivo, ativo a viver o presente Não quero saber do passado, do futuro não quero saber Pensar muito aqui não cabe, 'tou a deixar acontecer Eu também já fui soldado, mas tive que crescer Aprendi a não ligar ao que os outros vão dizer Mais um palco p'a pisar, se correr bem 'tá zero a zero É importante não deixar o foco e cagar no que eu quero Essas bitches vão tentar desviar-me, muito lero Até damas dos meus tropas, é errado, não vos pero!
[Refrão] Mano eu 'tou vivo, ouve o que te digo Eu não 'tou sozinho, comigo tenho 2725 Mano eu dinamizo, sigo o meu caminho Eu não 'tou sozinho, comigo tenho 2725
[Bridge] Tens o quê? Eu tenho 2725 Tens o quê? Eu tenho 2725 Não ouvi... Eu tenho 27, eu tenho 27
[Verso 3] Todos os passos do caminho deram-me sempre algo Os laços que eu fiz 'tão comigo em palco Me'mo que me vejas só a mim, eles tão do meu lado Se os vires vês atitude tipo que é um assalto Ya, eu sonho alto, o sono bate mas mais um bocado Eu aguento, sei que quando baicar vou bazar deitado Se 'tou lento é o meu sangue, alcoolizado é o meu estado Não somos filhos da me'ma mãe, mas irmãos na humildade Por isso eu agradeço, nunca esqueço, juro! Seja qual for o preço eu permaneço puro! Por isso eu agradeço, nunca esqueço, juro! Seja qual for o preço eu permaneço puro!
[Refrão] Mano eu 'tou vivo, ouve o que te digo Eu não 'tou sozinho, comigo tenho 2725 Mano eu dinamizo, sigo o meu caminho Eu não 'tou sozinho, comigo tenho 2725
[Outro] (Eu tenho 2725) Eu tenho 2725 (Eu tenho 2725) Eu tenho 2725 Não ouvi... Eu tenho 27, eu tenho 27 Não 'tou sozinho, não 'tou sozinho Eu não 'tou sozinho, não 'tou sozinho Eu não 'tou sozinho, não 'tou sozinho
José Afonso é reconhecido como um dos mais importantes nomes da cultura nacional. Cantautor, artista e homem político de corpo inteiro, foi fundamental na inspiração e empoderamento de um país em luta contra o fascismo, pela liberdade, equidade, fraternidade.
Revolucionou a canção de Coimbra, o canto de intervenção e a música popular, experimentou e lançou pistas para a descoberta das ligações entre África e a Beira Baixa, por exemplo. Não faltam canções de referência, hinos conhecidos de cor por todos nós, discos inolvidáveis, concertos arrepiantes que ficaram para a história… Deixou legado e iluminou os seus pares, em gerações consecutivas, até hoje.
E é por isso que todas as ocasiões são boas para revisitar a obra e o homem, e todos os pretextos são bons para reforçar a sua importância e despertar a curiosidade de novas gerações. Quando tudo o que foi conquistado parece certo, surgem ameaças locais, nacionais e globais, e tudo muda.
Agora que se comemora o 25 de abril e todas as mudanças benéficas que trouxe ao nosso país, a Valentim de Carvalho lança pela primeira vez no mundo digital o EP “Cantares de José Afonso” de José Afonso.
Editado em vinil em 1964, inclui quatro temas originais, com destaque para "Ó vila de Olhão", uma faixa censurada na altura. Por esse motivo, a primeira edição foi retirada do mercado. A segunda edição, já em 1969, tinha apenas o instrumental da música. Em 1974 foi lançado o single "Ó vila de Olhão" já com letra e capa composta por uma pintura de Maluda intitulada “Olhão”.
Disponível em todas as plataformas digitais - clica aqui.
Aqui podes ouvir na íntegra o EP "Cantares de José Afonso" que contêm os temas "Coro dos Caídos", "Canção do Mar", "Maria" e "Ó vila de Olhão".
Os Pearl Jam lançaram o muito aguardado 11.º álbum de estúdio, "Gigaton", no passado dia 27 de março.
Produzido por Josh Evans e pelos próprios PearlJam, “Gigaton” é o primeiro álbum de estúdio da banda desde “Lightning Bolt”, disco premiado pelos Grammys, lançado a 15 de outubro de 2013.
“Fazer este disco foi uma longa viagem”, explica Mike McCready. “Por vezes [o processo] foi emocionalmente obscuro e confuso, mas também se revelou um mapa experimental e excitante para a redenção musical. Colaborar com os meus colegas de banda em 'Gigaton' aumentou o meu amor, a minha consciência e o meu conhecimento da necessidade de ligação humana que temos nestes tempos”.
A capa de “Gigaton” conta com uma fotografia de Paul Nicklen, fotógrafo, cineasta e biólogo marinho canadiano, intitulada “Ice Waterfall”. Tirada em Svalbard, Noruega, esta imagem capta a calota de gelo norueguesa Nordaustlandet a jorrar toneladas de água enquanto derrete.
Este é o ÁLBUM DA SEMANA na MUSICPORTUGAL! Esta semana, estreamos uma nova forma de divulgar nas redes sociais o álbum que está em destaque semanalmente no nosso site. Partilhamos em fotografia individual cada música do respetivo álbum, com excertos de cada tema... frases que nos chamaram muito à atenção.
Podes sempre partilhar com os teus amigos, a tua música preferida do álbum.
O álbum já está disponível em formato físico (CD ou LP) na FNAC - clica aqui - ou nas habituais plataformas de streaming, como o Spotify, por exemplo. Aqui podes ouvir um preview de 30 segundos das 12 faixas do álbum "Gigaton" dos incríveis Pearl Jam.
Aconteceu nesta madrugada de domingo, 19 de abril, um evento histórico, especial, solidário e global que juntou duas mãos cheias de estrelas para ajudar os profissionais de saúde que lutam contra o coronavírus. "One World: Together At Home", organizado pela Global Citizen e pela Organização Mundial da Saúde, também tinha a missão de angariar fundos que serão depois distribuídos pelas comunidades mais afetadas pela pandemia.
A curadoria do evento foi de Lady Gaga e teve como anfitriões os apresentadores norte-americanos Jimmy Fallon, Jimmy Kimmel e Stephen Colbert.
Eddie Vedder, Sir Elton John, Billie Joe Armstrong (Green Day), Sir Paul McCartney, Stevie Wonder, Chris Martin (Coldplay), John Legend, Billie Eilish e o irmão, Finneas, Lizzo, Alanis Morissette, Maluma, Andrea Bocelli, J Balvin, Burna Boy, Keith Urban, Kacey Musgraves, Idris and Sabrina Elba, Lang Lang, Kerry Washington, Priyanka, David Beckham, entre outros, fizeram parte deste evento super solidário e atuaram a partir de casa.
"Além de honrarmos e apoiármos os esforços heroicos dos profissionais de saúde de todas as comunidades, o ONE WORLD: TOGETHER AT HOME procura também funcionar como uma fonte de unidade e de incentivo à luta global contra a COVID-19. Através da música e entretenimento e do seu impacto, todo o elenco que reunimos vai celebrar, ao vivo, todos aqueles que arriscam a sua própria saúde para proteger a de todos os outros", refere, em comunicado, Hugh Evans, cofundador e CEO da Global Citizen. "A Organização Mundial de Saúde está totalmente comprometida em derrotar a pandemia do coronavírus, através da implementação de medidas científicas e de saúde pública e do apoio aos profissionais de saúde que se encontram na linha da frente deste combate", afirma Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da OMS. "Ainda que nos tenhamos que separar fisicamente durante algum tempo, podemos unir-nos virtualmente para apreciar boa música. O evento ONE WORLD: TOGETHER AT HOME representa assim um verdadeiro espetáculo de solidariedade contra uma ameaça comum".
Neste momento crítico da história mundial, o Global Citizen também está a desafiar os filantropos de todo o mundo a unirem-se e apoiarem os esforços imediatos de resposta à COVID-19 da organização Give While You Live. Os investidores, decisores e líderes de fundações estão a ser incentivados a atualizar os seus donativos e a investir rapidamente em ações de combate à pandemia, como no desenvolvimento de vacinas e no fortalecimento dos sistemas de saúde.
Mais um episódio do programa "GIRA-DISCOS MUSICPORTUGAL".
Hoje trago-te música nova dos The Strokes. "Ode To The Mets" faz parte do novo e sexto álbum de estúdio da banda, "The New Abnormal", que surge sete anos depois, após o "Comedown Machine". Será que este tema é um tributo aos METS, equipa de basebol da Major League Baseball, sediada no distrito de Queens, em Nova Iorque? Descobre tudo neste episódio.
Mais um episódio do programa "GIRA-DISCOS MUSICPORTUGAL".
Hoje, trazemos-te um clássico... não um clássico da música rock, pop, dance, não, mas sim uma verdadeira música clássica! Neste programa podes ouvir a Sinfonia n.º9 de Beethoven, interpretada pelo coro de Westminster, com a Orquestra de Filadélfia, o maestro Riccardo Muti e o cantor de ópera James Morris.
Algo sem nome? Anti-pop? Anti-rock? Anti-sistema? Ou apenas um manifesto sobre o direito de não ter nome? Nem nome. Nem identidade. Nem género, pátria ou lei. “Sem Nome” foi o tema escolhido para apresentar o novo álbum dos Pop Dell’Arte, “Transgressio Global”, que esteve com data de edição agendada para 20 de março, mas foi adiado em virtude da situação que se vive actualmente em Portugal e no mundo.
O vídeo de “Sem Nome” foi realizado por Paulo Monteiro, guitarrista da banda, a partir de imagens recolhidas na sala onde ensaiam, numa estética também ela sem nome. Para além de João Peste (voz) e Zé Pedro Moura (baixo), o novo registo conta com a estreia do baterista Ricardo Martins.
A transgressão é a palavra-chave do novo trabalho dos Pop Dell'Arte. “Transgressio Global” percorre várias sonoridades, mantendo sempre a identidade musical transgressiva da banda, e visita várias épocas históricas, como se o tempo se comprimisse num presente feito de vários tempos.
Tainá preparava-se para uma digressão de salas, que a levaria aos mais diversos palcos de norte a sul do país. Com a eclosão da pandemia as apresentações ao vivo ficam, por ora, adiadas mas nem por isso Tainá baixa os braços, mantendo o lançamento dos videos dos dois singles que preparou para esta primavera, o primeiro dos quais, “Caminho”.
Gravado nos Açores o video de “Caminho” transporta-nos para paisagens com várias tonalidades de verde, que nestes tempos de isolamento social tornam as nossas memórias e esperanças mais vívidas. “Caminho” continua a revelar o mundo telúrico que Tainá nos apresentou em “Sonhos”, single com que se deu a conhecer e primeira amostra do seu disco de estreia, homónimo, lançado em 2019. Se “Sonhos” foi escrito na protecção do seu quarto, quando da meninice brotavam impulsos antagónicos de sede de descoberta do mundo e receio de nele se perder, já “Caminho” mostra que Tainá perdeu o medo, saiu para a rua e deu-se a metamorfose: a menina, que é agora mulher, está a cumprir o sonho de mostrar a sua mensagem ao universo e de ajudar as pessoas a sentirem-se bem, quando ouvem a sua voz e as letras e músicas que compõe e interpreta.
Nas palavras de Tainá, «“Caminho” é sobre se auto conhecer. Seja você criança, jovem ou adulto tem um caminho interior para traçar. É deixando esse caminho fluir que descobrimos que o tamanho do nosso corpo é muito pequeno para a imensidão que somos».
Ana Isabel Batista, Ana Laíns, Ana Rita Inácio, Anabela, André de Brito, Andrea Verdugo, Bruno Correia, Carla Ribeiro, Carlos Alberto Moniz, Cristina Quest, Cristina Roque, Elisabete Brás, Fernanda Lopes, Frederico Braga da Costa, Gerson Marta, Gimba, Irina Furtado, Isabel Campelo, Jacinta Jazz, João Baião, João Oliveira, Lua, Lúcia Moniz, Luiz Caracol, Manuel Guerra, Manuel Lourenço, Marco António, Mário Mata, Melanie Salomão, Ménito Ramos, Mila Belo, Nelson Luis, Nuno Barroso, Patrícia Antunes, Patrícia Candoso, Paula Pires, Paula Teixeira, Paulo Brissos, Paulo Pacheco, Paulo Ramos, Pedro Mimoso, Pedro Pereira, Pedro Pires, Pedro Soares, Pedro Vaz, Piedade Fernandes, Ricardo de Sá, Ricardo Monteiro, Ricardo Quintas, Rui Bandeira, Rui Rocha, Sandra Camilo, Sandrine Orsini, Sara Paixão, Sebastian Noir, Sérgio Rossi, Sophia Gaspar, Telmo Miranda, Tiago Barbosa, Toy, Tozé Santos (Perfume), Vanessa Silva e Wanda Stuart... todos juntos numa canção... é possível?
A pergunta a fazer nestes dias é mesmo essa! O que acontece quando se reúnem (virtualmente, claro) mais de 80 músicos portugueses? Nasce uma canção inspiradora para estes estranhos tempos que vivemos: "Não é o Fim".
A ideia do tema nasceu do músico português Paulo Brissos que, rapidamente decidiu falar com outros colegas de profissão e tornar uma simples canção, num manifesto aos tempos atuais. Um manifesto em prol da futura AMP - Associação dos Músicos de Portugal. Uma associação onde cabem todos os músicos portugueses.
Com mais de 80 colegas envolvidos (18 instrumentistas e 62 cantores) todos em quarentena, nasce o nome do projeto 80em40tena.
80em40tena é assim a demonstração de força de alguns dos trabalhadores mais afetados nestes últimos meses (e os seguintes): quem trabalha diretamente em Cultura, com o público. Desde os músicos aos técnicos muitas vezes esquecidos das luzes da ribalta mas, tão ou mais importantes como aqueles que dão a voz, a cara.
Salientamos que todos os músicos portugueses podem fazer parte da AMP - Associação dos Músicos de Portugal. Para tal, basta acederem às redes sociais da associação já criados e tomar conhecimento de como aderir.
“Deslumbramento” é o álbum de estreia de uma das vozes mais promissoras do novo fado. É o reflexo da personalidade única de Joana Almeida enquanto fadista, da sua voz cativante que se movimenta pelo fado com leveza e segurança.
“Deslumbramento” é também resultado de um intenso trabalho de colaboração com grandes autores e compositores da nossa praça. Além de ter sido produzido por Tiago Machado, que já trabalhou com Marco Rodrigues, Mafalda Arnauth ou Mariza, o álbum conta ainda com as colaborações de nomes como Helder Moutinho, Pedro da Silva Martins, Luísa Sobral, Cátia Oliveira, Valter Rolo, Boss AC, ÁTOA, João Couto, Fernando Cardoso, Tiago Correia e Billy Blanco.
No primeiro single retirado deste “Deslumbramento”, intitulado “Vem Ver A Lua”, Joana Almeida interpreta uma letra de Tiago Correia para o tradicional Fado Helena. Já no segundo single, “Fado dos Namorados”, a artista mostra-nos uma outra dimensão da sua música, interpretando um tema com letra e música de Guilherme Alface, João Direitinho e Mário Monginho, mais conhecidos como integrantes da banda ÁTOA.
Descobre aqui na MUSICPORTUGAL o álbum de estreia da Joana Almeida.
“Nzambi”, significa Deus em Kimbundo, (lingua Bantu da região centro norte de Angola) é o primeiro avanço, primeiro single do álbum “A Benção e a Maldição " uma fusão de Esperança entre Paulo Flores e Prodígio, o testemunho de duas gerações na mesma causa.
Este primeiro tema " Nzambi " vem questionar aquele que para muitos de nós é o criador, sobre algumas questões pertinentes: Porque poucos têm tanto e muitos tão pouco? Porquê tanta desigualdade, tanta indiferença? Numa fase em que todos procuramos algum tipo de resposta para fazer frente aos desafios destes novos tempos, será que estava tudo escrito? Será que depende de nós, ou será que devíamos depositar todas as nossas esperanças na nossa fé cada vez mais debilitada, na vida, na condição humana, na esperança de um melhor amanhã.
As várias Páscoas (cristãs, judaicas, etc) que se celebram em muitos locais do Mundo, assim como os mais antigos rituais que festejam a Primavera, têm sempre como mote o fim de alguma coisa e o seu ressurgimento. As sementes que dão origem a um novo fruto; o Jesus morto que ressuscita para ser definitivamente Cristo; um amor, uma aliança, um ciclo qualquer da vida e da natureza (que pode até ser uma pandemia) que se auto-destrói para que, dos seus destroços, se erga algo diferente e quiçá melhor. “Aquém” — que pode ter esta leitura e mil outras alternativas, é o segundo single dos DEUSA, um dos dias mais sagrados da Páscoa: aquele em que Cristo se deixa morrer. O single sucede ao tema de estreia “Canção” e fará parte do primeiro álbum da banda, a editar nos próximos meses com selo da MWF – Music Without Frontiers. Os DEUSA são um grupo formado pelos músicos e compositores João Afonso na voz e escrita, António Carvalhal na bateria, Bernardo Cruz nos teclados, Henrique Carvalhal na guitarra e Pedro Jónatas no baixo.
"Nada Mais", é o mais recente single dos portugueses Urban Tales. A novidade aqui, é o facto de ser o primeiro single do próximo álbum, ainda com título a designar, e ser cantado em português.
O single está disponível para download & streaming em todas as plataformas digitais.
Sejam bem-vindos ao novo single de Selma Uamusse, “Hoyo Hoyo”, que, em Changana (uma das três línguas mais faladas em Moçambique), significa precisamente sejam bem-vindos. Sejam bem-vindos ao mundo, à terra e à vida que nela brota; sejam bem-vindos a uma vida que só é plena se for vivida com propósito.
A mensagem do novo single de “LIWONINGO”, o próximo disco de Selma Uamusse, é contada através da história de um homem cujo propósito é amar o próximo, apesar de todas as adversidades da vida. Uma convicção que o acompanha desde pequeno e ao longo da sua vida, e dela se ocupa, passando-a de geração em geração.
“Hoyo Hoyo” cruza o rock, a soul, o gospel, o experimentalismo e o blues com a candura das timbilas e das vozes africanas, terminando de forma catártica com palavras quase proféticas: "Tu és forte, livre, luminoso, guerreiro, cheio de fogo, ousado, corajoso, amor, paz, alegria, descanso, sabedoria, digno, cheio de glória, cheio de glória, cheio de glória."
Depois de “Mati”, o disco de estreia da artista, as sonoridades típicas de Moçambique regressam, bem como a visão optimista e até didáctica que Selma Uamusse partilha com os ouvintes, reflectindo um modo de vida harmonioso, mas com os pés bem assentes na sua terra natal.