Os bilhetes têm o preço de 10€ e já estão à venda, nos locais habituais e bilheteiras dos Teatros
20 é o número mágico que vai voltar a ligar o som e a acender as luzes dos Teatros Municipais, resgatando-nos ao silêncio e ao afastamento a que a Covid-19 nos votou: no dia 20 de junho de 2020, às 21h30, 21 artistas portugueses e 21 Teatros Municipais celebram o Regresso ao Futuro. Os bilhetes têm o preço único de 10€ e já estão à venda, nos locais habituais e nas bilheteiras dos Teatros.
Por exemplo, Oliveira do Bairro recebe Ana Moura, Faro recebe Diogo Piçarra e Bragança a Carolina Deslandes. Fernando Daniel atua em Estarreja, António Zambujoem Torres Novase Pedro Abrunhosa em Ovar. Em Lisboa atua Rita Redshoes e Samuel Úria e em Matosinhos, Porto, Tiago Nacarato.
Regresso ao Futuro reafirma a vocação decisiva dos Teatros Municipais para a sustentabilidade da cultura em Portugal, a sua importante contribuição para a circulação artística, agindo como um catalisador de esperança, resiliência e confiança para o público, sempre dentro das regras sanitárias em vigor.
É, simultaneamente, também um acontecimento solidário que une e mobiliza os Teatros Municipais, os artistas, as equipas técnicas, a organização da Sons em Trânsito e o público numa frente comum que culmina na entrega das receitas de bilheteira ao Fundo de Solidariedade para a Cultura, criado pela Audiogest (associação que representa produtores musicais) e GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas), destinado a todos os profissionais dos setores das artes.
O objetivo deste fundo é apoiar financeiramente, até ao limite das disponibilidades, profissionais (incluindo profissionais independentes e trabalhadores) do setor cultural, que se encontram a braços com uma crise sem precedentes, tantos deles arredados dos apoios públicos, precisamente fruto da precariedade estrutural do setor.
Tratar-se-á, não de um apoio à produção, mas de um verdadeiro auxílio solidário de emergência que procurará dar prioridade àqueles que têm maiores necessidades económicas. Em determinadas condições poderão ser apoiadas algumas empresas do setor, sempre com o objetivo e condição da manutenção dos postos de trabalho.
O público é ainda convidado a levar alimentos não perecíveis para entrega nos Teatros, que serão recolhidos e distribuídos pela União Audiovisual junto dos profissionais dos setores das artes que se encontram em situação de maior vulnerabilidade alimentar.
Confere aqui o cartaz oficial do Festival REGRESSO AO FUTURO:
António Zambujo > Torres Novas - Teatro Virgínia
Agir > Leiria - Teatro José Lúcio da Silva
Ana Moura > Oliveira do Bairro - Quartel das Artes
Aurea > Figueira da Foz - Centro de Artes e Espectáculos
Bárbara Tinoco > Albergaria-a-Velha - Cineteatro Alba
The Black Mamba > Aveiro - Teatro Aveirense
Carolina Deslandes > Bragança - Teatro Municipal
Clã > Almada – Teatro Joaquim Benite
Camané > Cascais - Parque Palmela
D.A.M.A > Setúbal - Fórum Municipal Luísa Todi
Diogo Piçarra > Faro - Teatro das Figuras
Fernando Daniel > Estarreja - Cine-Teatro de Estarreja
Gisela João > Fafe - Teatro Cinema de Fafe
Kátia Guerreiro > Lisboa - Cineteatro Capitólio
Miguel Araújo > Caminha, Teatro de Valadares
Pedro Abrunhosa > Ovar - Centro de Arte de Ovar
Rita Redshoes > Lisboa - São Luiz Teatro Municipal
Salvador Sobral > Santarém - Teatro Sá da Bandeira
«...track mais pessoal para o artista que expõe com maior abertura certos sentimentos...»
Chav apresenta-nos “Altitude” como o seu terceiro avanço de 2020.
Após faixas como “Meia Volta” e “Quando o Sol Dorme” que assentam em instrumentais de trap e drill, desta vez o rapper explorou um ambiente smooth e wavy. O instrumental ficou a cargo de Juicy e o videoclip foi gravado pela lente de 🍑 (Sofar).
Sendo uma track mais pessoal para o artista que expõe com maior abertura certos sentimentos. Mantendo o liricismo de ponta e recorrendo ao uso de vários esquemas rimáticos e melodias.
Chav consegue desta forma agarrar o ouvinte com uma vibe catchy que em conjunto com as suas letras ganha uma profundidade exclusiva, sentida por qualquer ouvinte.
O vídeo encaixa à medida em todo o ambiente sonoro e promete levar-nos na viagem que se pretende, emitindo uma energia de auto-realização e força para ultrapassar todos os obstáculos.
Já ultrapassados estes meses de isolamento e após o lançamento de 2 singles ainda este ano, Chav promete que "Altitude" é a continuação dos vários singles que tem preparados para o ano de 2020.
A cantora vencedora de nove Grammys, compositora e pianista Norah Jones lançou hoje, 12 de junho, o seu sétimo álbum de estúdio, “Pick Me Up Off The Floor”, com o apoio da rádio Smooth FM. O álbum conta com colaboradores como Jeff Tweedy e Brian Blade num alinhamento de 11 novas canções escritas ou coescritas por Jones que falam profundamente sobre o momento em que vivemos.
Norah Jones não tinha entre os seus planos fazer um novo álbum. Após concluir a digressão de "Day Breaks" (2016) - o seu disco de regresso ao piano jazz - a cantora afastou-se do ciclo de criação de álbuns e entrou em território desconhecido: iniciou uma série de sessões de gravação com vários colaboradores que resultaram numa diversidade de singles (com Mavis Staples, Rodrigo Amarante, Thomas Bartlett, Tarriona Tank Ball, entre outros). Mas depois, lenta mas seguramente, as músicas das gravações que Norah Jones não lançou fixaram-se exatamente na mesma forma que ela queria evitar - um álbum. Mas "Pick Me Up Off The Floor"não é uma colagem desconexa de canções. É um disco que se mantém belissimamente coeso, assente no ritmo astuto dos seus trios para piano, nas letras que confrontam a perda e a esperança e num ambiente pesado que se aproxima da escuridão antes de finalmente encontrar a luz.
"Em cada sessão de gravação houve canções que não lancei e elas foram-se somando ao longo dos últimos dois anos", diz Norah Jones."Apaixonei-me verdadeiramente por elas, tinha as misturas rough no meu telemóvel e ouvia-as enquanto passeava o meu cão. As canções ficaram presas na minha cabeça e percebi que tinham este surreal fio condutor comum a atravessá-las. É como um sonho febril que tem lugar algures entre Deus, o Diabo, o coração, o país, o planeta e eu."
Tal como este conjunto de músicas mistura cores sonoras (blues, soul, Americana e vários tons de jazz), também transforma o pessoal e o político, a dor específica e o trauma social, num corpo vivo. Até o significado do título do álbum parece mudar. As palavras "Pick Me Up Off The Floor" por vezes são um apelo à intervenção externa, mas noutros momentos a frase parece uma declaração de intenções.
“Não sei se estava apenas no momento ou se esse processo o ativou, mas senti-me mais criativa no ano passado do que alguma vez senti”, diz Norah Jones. Ao repensar completamente a forma como fazia música, Jones descobriu uma nova fonte de inspiração, com o resultado feliz e inesperado de fazer um álbum de uma profundidade e beleza tremendas que nem a própria esperava atingir.
Ouve aqui o novo álbum da Norah Jones, "Pick Me Up Off The Floor".