Esta reinterpretação nasce da vontade de divulgar a cultura e a música portuguesa.
Os GLASYA são uma banda de Symphonic Metal portuguesa constituída por diversos membros já experientes de diversas bandas do cenário metal português, desde Nightdream - Tributo oficial português aos Nightwish, exmembros de Urban Tales, Shadowsphere, Enchantya, Painted Black e My Deception.
O seu álbum de estreia, "Heaven’s Demise", lançado em julho de 2019 foi aclamado, nacional e internacionalmente, como um dos melhores do género musical em 2019.
Após o primeiro aniversário do seu álbum "Heaven’s Demise" e ainda no âmbito desta comemoração, os GLASYA lançam agora um novo videoclip / single com a sua interpretação da música imortalizada pelas vozes de Amália Rodrigues, que este ano se celebram os 100 anos do seu nascimento, e Dulce Pontes - a "Canção do Mar".
Esta reinterpretação nasce da vontade de divulgar a cultura e a música portuguesa, cantada na sua língua-mãe, a um núcleo mais vasto de novos ouvintes que têm descoberto a música que se faz em Portugal pelos diversos talentos nacionais, e não há melhor forma de homenagear o passado que trazê-lo para o presente.
A música e o vídeo foram gravados no Estúdios Dinamix a convite do Ricardo Fernandes, que produziu e masterizou o tema em conjunto com a banda.
Os Glasya estão neste momento a pré-produzir o sucessor de "Heaven’s Demise" e entrarão em estúdio ainda este ano.
Se escolho um cigarro como ombro amigo Espero que em troca me ceda abrigo Já que razão para querer acordar amanhã Ainda não se conhece num só dia
Tudo vai, tudo vem Eu não vou perder mais ninguém Mesmo que essa brisa nos traga calor Se inverno for, seja só por mais um dia
Se escolho um cigarro como ombro amigo Só espero que ao queimar repouse comigo Que me faça levitar, que nos leve no tempo E se tempo não chegar nos dissipe no vento Se o tempo não passar, teimar em não voar Dá a volta ao tempo, escolhe o teu momento Mesmo que nos tenhas apagar, há quem nos possas consolar
Se escolho um cigarro como ombro amigo Espero que em troca me ceda abrigo Já que razão para querer acordar amanhã Ainda não se conhece num só dia
Tudo vai, tudo vem Eu não vou perder mais ninguém Mesmo que essa brisa nos traga calor Se inverno for, seja só por mais um dia
Nascido e criado em Vila Nova de Gaia, o rapper lançou no passado dia 17 de julho, o seu primeiro projeto de originais.
Com participações apenas a nível de instrumentais (Kontakt, Mali Beats, Ho2xy, Bones Beats, MadLei e noGrad), “Mood” foi inteiramente captado, misturado e masterizado por Pack da’Wrong Dude na GoBig Studios.
O projeto é o culminar de vários tipos de sentimentos que o artista passou nos últimos anos. Ao longo de 6 faixas, Gomes tenta retratar as formas que lida com a maioria dos assuntos que vive, neste caso concreto, temas mais vocacionados para relações interpessoais.
Apesar de ser um projeto composto na sua maioria por “love songs”, o artista demonstra que é possível abordar o tema de várias maneiras diferentes, trazendo vibes de trap misturadas com os sons do dancehall que prometem aquecer o nosso verão de 2020.
Com promessa de trazer mais música ainda este ano, “Mood” conta com parceria a nível de distribuição da Universal Music.
Aos 41 anos há quem se embrulhe em ternura e há quem se interrogue se os 40 são os velhos 50. Não se tratará de uma crise de meia idade, mas de uma altura em que se faz uma pausa e se quer saber quem se é, o que fazemos aqui, e o que podemos fazer daqui para a frente. Perante a inevitabilidade ou a impossibilidade da mudança, pensamos (ou cantamos...) em voz alta e confrontamos os nossos fantasmas. Chamemos-lhe análise. Tentemos a catarse. Há quem o faça com um sorriso nos lábios e recorra à ironia. Há quem meta o dedo na ferida e constate que dói estar vivo, e descubra com certeza melancólica que feitas as contas, entre o deve e o haver, não haverá muito a fazer. Samuel Úria (re)volta com "Canções do Pós-Guerra", o seu disco mais maduro e directo de sempre. Não é uma viagem aos infernos, mas uma longa temporada no purgatório... Um disco em que questiona a pós-modernidade e o falhanço colectivo, de todos nós sem excepção. Não há certezas e, na verdade, não parece haver futuro... Há muito que o fim da história e a naturalização do punk foram declarados, mas, pelo menos, temos tentado. E mais do que os fins, interessam os processos e a experiência. Pelo meio, surgem raios de luz e esperança, os possíveis finais felizes que tanto ansiamos, ancorados na certeza de que a vida continua, merece ser vivida, e de que o amor vale a pena e triunfa. A um mês da aguardada chegada deste novo disco, Samuel Úria revela mais um tema: "O Muro". Engolimos em seco e chocamos de frente com uma canção visceral de amor e perdão, sobre as dificuldades de comunicação e expressão de afectos, sobre o difícil que é amar e estar com alguém. Uma canção dura mas comovente, e desarmante, a pedir um final feliz.
O lançamento de "Canções do Pós-Guerra" estava previsto para abril, mas viu-se adiado para o próximo mês de setembro. Um título premonitório? Talvez... Dizem que a arte tem essa capacidade, esse recurso de preceder os acontecimentos. Mas, neste caso, esta "guerra" será, como sempre, interior e espiritual. Uma vez mais, Samuel Úria obriga-nos a olhar para dentro. Não num exercício egocêntrico, mas antes como parte de um caminho de necessária partilha.