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Quero morar numa canção

Onde o rés-do-chão

É o meu primeiro verso

O fim e o começo

Quero morar numa canção

Sem pressa de refrão

Sem ânsia de sucesso

Nem assunto controverso

Será uma letra de amor

Cada corredor

Desse lar feito canção

E se depender de mim

Porque estou tão bem assim

Viverei no rés-do-chão

Quero morar numa canção

Simples, sem complicação

E fácil de cantar

Uma canção de porta aberta

Sem altura certa

Para quem quiser entrar

Será uma letra de amor

Cada corredor

Desse lar feito canção

E se depender de mim

Porque estou tão bem assim

Viverei no rés-do-chão

Será uma letra de amor

Cada corredor

Deste lar feito canção

E se depender de mim

Porque estou tão bem assim

Viverei no rés-do-chão

E aqui com vista para dentro

Não me abala o céu cinzento

Nem sonho com outras moradas

Eu sou mais de ver o chão

Sou mais verso que refrão

Longe das águas furtadas

Quero morar numa canção

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Fala, diz-me o que estás a sentir

Quando tentas sabes que sei que estás a mentir

Olha para trás, chegámos aqui

Pensas mesmo que acabou e é melhor assim?

Estou cansado de tentar dançar sem ti

Ainda sonho em ter-te de volta

No meu peito há um vazio, nunca o senti

Volta p’ra mim

Estou cansado de tentar dançar sem ti

Volta p’ra mim

Dei-te tudo o que podia dar

Ando às voltas, mas não saio do mesmo lugar

Somos um só, para quê fingir?

Pensas mesmo que acabou e é melhor assim?

Estou cansado de tentar dançar sem ti

Ainda sonho em ter-te de volta

No meu peito há um vazio, nunca o senti

Volta p’ra mim

Estou cansado de tentar dançar sem ti

Volta p’ra mim

Tentei ser tudo o que querias ter

Dei-te o que apenas sonhavas

Mesmo que já não consigas ver

Tudo o que me deixou preso a ti

Volta p’ra mim

Estou cansado de tentar dançar sem ti

Volta p’ra mim

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Graças aos mais de 32 mil votos, conseguimos divulgar agora os 20 álbuns mais votados por ti na iniciativa "MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA PORTUGUESA DE 2021".

[clica na imagem de cada álbum para ouvires no Spotify]

Já podes encontrar em exclusivo no Spotify uma playlist com estes 20 melhores álbuns da música portuguesa em 2021. Obrigado pela tua participação e parabéns a todos os artistas/bandas que fizeram do ano de 2021, mais um grande ano para a música portuguesa. Não falta talento nacional e em 2022 vamos continuar a apoiar os novos artistas.

As discotecas voltaram a reabrir lentamente ao público em Portugal, e nesse mesmo ritmo o duo Bandua propõe novas danças para despertar os “Cinco Sentidos” e as pistas de dança. 

O segundo single do duo de downtempo com espírito da Beira Baixa será o último single que se antecipa ao lançamento do álbum “Bandua” que chega dia 11 de fevereiro ao público, com edição da editora internacional Frente Bolivarista (Holanda/Brasil) que já editou artistas como Nicola Cruz e Chancha Via Circuito e que aposta agora pela primeira vez num projeto Português. 

Em outubro de 2021, o duo formado pelo produtor e músico Bernardo Addario (Tempura the Purple Boy) e pelo músico e cantor Edgar Valente (Criatura), já tinha lançado primeiro single “Macelada”, que mereceu destaque em algumas rádios nacionais e internacionais um pouco por todo o mundo.

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Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer

Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos

Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul

Eles não sabem que sonho
É vinho, é espuma, é fermento
Bichinho alacre e sedento
De focinho pontiagudo
Em perpétuo movimento

Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel
Base, fuste ou capitel
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista

Mapa do mundo distante
Rosa dos ventos, infante
Caravela quinhentista
Que é cabo da boa-esperança

Ouro, canela, marfim
Florete de espadachim
Bastidor, passo de dança
Columbina e arlequim

Passarola voadora
Pára-raios, locomotiva
Barco de proa festiva
Alto-forno, geradora

Cisão do átomo, radar
Ultra-som, televisão
Desembarque em foguetão
Na superfície lunar

Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que um homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos duma criança

“As Canções da Esperança”, o álbum da banda sonora original de Miguel Araújo, para a série "Esperança" da plataforma OPTO da SIC, editado de forma independente pelo selo Chiu, editora do próprio artista e vendido até à data exclusivamente no seu site oficial, chega agora a todas as plataformas de streaming. 

O disco conta as participações especiais de António Zambujo, Camané, Cláudia Pascoal e César Mourão. A trilha sonora é composta por nove faixas entre elas “Canção da Esperança”, “Estou por tudo”, “No fim”, “Tempo sem ti”, “Ó milagre da travessa do funil”, “A procissão da vida”, “Caniche” e “Valsa sem tempo”.

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"Marcha Lenta" é o ponto de lança do terceiro disco de Manuel Linhares, "Suspenso", um tema de autoria do cantor que também vem acompanhado por um videoclip de sua autoria e de Marta Ramos. 

Nas palavras de Manuel Linhares, "Marcha Lenta é uma dança entre o passado e o futuro. É um encontro onde o tempo se dispersa e se resigna numa marcha vaga e contínua. Um primeiro olhar sobre as barreiras do tempo num período pandémico, onde os limites se perderam e os horizontes se dissipam. É o tema que abre o álbum “Suspenso”, com letra em português, e que descortina a estética musical de todo este trabalho e com a participação de uma secção de sopros que intensificam e texturizam as composições do cantor, este tema conta ainda com um solo do saxofonista José Pedro Coelho."

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Eu já não consigo estar longe de ti,
Preciso de ti...
Preciso de ti...

Fico à espera
Sem saber se te vou ver!
A saudade já
Me faz sofrer

Nem o tempo quer passar
Eu nem sei o que inventar...
Para te ver!

Refrão:
Não posso estar sem ti a meu lado
(deixo tudo para te amar)
Não vou mentir tu és meu pecado
(eu sem ti não vou ficar)
Preciso de ti!

Eu já não consigo estar longe de ti,
Quero-te encontrar dentro de mim...
Nem o tempo quer passar.
Eu nem sei o que inventar... para te ver!

Refrão 4x

Na semana em que Bryan Adams regressa a Portugal, para dois grandes concertos em Gondomar e em Lisboa nos dias 29 e 30, escolhemos as 6 músicas que marcam a carreira do Bryan Adams. As escolhas são muito óbvias! 

E para ti, quais são as melhores músicas do Bryan Adams?

As noites não são todas iguais... Na Rádio Comercial, sábado é ROCK NIGHT!

Das 22h às 24h, rock do bom, com a Ana Isabel Arroja, claro!

A Rádio Comercial também tem apostado no rock através da sua rádio digital (ouve aqui) e no podcast "Rock Star" também apresentado pela Arroja (ouve aqui).

O rock finalmente a ganhar novamente mais destaque na rádio mais ouvida do país!

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Na vida de uma mulher
Por muito séria que a tomem
Há sempre um homem qualquer
Trocado por qualquer homem

O homem com dor sentida
Ou com sentido prazer
Deixa pedaços de vida
Na vida de uma mulher

Embora terna e amante
Jurando amar um só homem
A mulher não é constante
Por muito séria que a tomem

Tanto vale a mulher bela
Como a mais feia mulher
Perdido de amor por ela
Há sempre um homem qualquer

E por mais amor profundo
Por mais juras que se somem
Há sempre um homem no mundo
Trocado por qualquer homem

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Este é o quinto álbum de estúdio da Dulce Pontes, editado em 1999.

Em "O Primeiro Canto" temos vários elementos do jazz e uma sonoridade mais acústica. Dá nova vida a antigas tradições musicais da Península Ibérica, cantando não só em português, mas também em galego e mirandês. É um disco que também aborda os quatro elementos essenciais para a terra e para nós... água, terra, fogo e ar.

Na edição física deste álbum podes encontrar uma apreciação crítica de Miguel Sousa Tavares.

Recorda agora na íntegra o álbum "O Primeiro Canto" da Dulce Pontes:

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O céu chorou

Sem nos avisar

Não se importou

De nos molhar

Nem longe daqui

Mudava o fim

E voltava a dizer

Que sempre temi

Como se eu te fosse perder

Amor

Quando um sopro nos levar

E quando tudo se for

Eu prometo voltar

Ainda nos temos

Em gestos pequenos

Se o mundo acabar

Tens onde morar

Em mim

Ah Porque

Ainda nos temos

O mundo cai

Em teu redor

E eu viro chão

Para a tua dor

E quando o céu é última estação

Levanto o véu dessa escuridão

E eu juro

Que nunca me vais perder

E é amor

Quando o sopro nos levar

E quando tudo se for

Eu prometo voltar

Ainda nos temos

Em gestos pequenos

Se o mundo acabar

Tens onde morar

Em mim

Ah Porque

Ainda nos temos

Oh oh oh

Ye Ah

Oh oh oh

Ye Ah

Ainda nos temos

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Eu olho para ti e vejo

Tu olhas para mim e vês que

Ser a dois era o meu desejo

Mas na tua cabeça a vida era a três

E quando eu me fui

E quando eu disser que

Eu andava perdido na vida e tu

Cuidavas de mim com certa certeza

Gostava sentia pintava a nu

Uma cara e um corpo em cima da mesa

Hoje olhar pra ti é um de já vu

Nada foi certo e a tua frieza

Deixou me distante e isso diz tanto

Que se eu me levanto da minha tristeza

E quando eu me fui tu

Nem quiseste acreditar

Pensavas que eu era para tudo

Mas nada deu para aguentar

E quando eu disser que

Nem quero falar

Poupa-me as palavras

Só para me poder

Encontrar (3x)

Só para me poder

Eu sei que pra muitos a vida cai

Não não

Não vou permitir que a minha vida pare e então

hoje o meu tempo é caro e eu não

Olho pra trás e a conclusão

É aproveitar o que a vida tem

Hoje não ouves aquilo que eu digo

Que aquilo que eu digo pra ti não convém 

E agora é trabalhar das nove às sete que

vou me agarrar ao rap e o mais certo é

a cara no passado e eu só espero que

Não venhas meter a mão porque eu vou tirar o pé

Eu fiquei farto

Não deste valor a quem te valoriza

Hoje andas de quarto em quarto

E acabas sempre numa cama sozinha

E quando eu me fui tu

Nem quiseste acreditar

Pensavas que eu era para tudo

Mas nada deu para aguentar

E quando eu disser que

Nem quero falar

Poupa-me as palavras

Só para me poder

Encontrar (3x)

Só para me poder

Encontrar (3x)

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A jovem guitarrista lisboeta, Inês Matos, lança um projeto a solo chamado, Inóspita. "Taberna" é o segundo single de avanço deste novo projeto de música portuguesa, que tem novo disco "Porto Santo" a sair muito em breve com selo da Xita Records.

Produzida por Primeira Dama, com quem toca desde a adolescência, "Taberna" é um tema folk com estrutura pop, destacando-se pelo dedilhado e pelas melodias "neck end". É uma ode ao primeiro contacto de Inês com a música, ao início do seu interesse e da sua paixão pela guitarra, aos primeiros passos da sua relação com o instrumento e à influência do seu padrasto.

Foi a primeira canção que escreveu para "Porto Santo", e foi gravada na ilha que dá nome ao disco.