E aí, como está tudo aí?

Aqui tu estás bem no fundo

Levei tanto tempo para ver que não sabia, não é só poesia

É o amor, eu juro, lá no futuro, cada segundo, era contigo

Na cura, de tanta loucura, um dia a gente ainda esbarra na rua

Lisboa é mais bonita contigo, mais bonita contigo

Sem ti as ruas perdem cor

Lisboa é mais bonita contigo, mais bonita contigo

Sem ti as ruas perdem cor

E tu como olhas pra mim?

Será que sorris sem fim, ou sonhas apenas?

Eu quero viver só assim

Que todos os dias me queiras sempre bem cuidada

É o amor, eu juro, que a cada meu passo

Procuro o abraço e esse olhar apertado

Eu vejo, em ti me revejo, naquele desejo que a vida nos trate

Lisboa é mais bonita contigo, mais bonita contigo

Sem ti as ruas perdem cor

Lisboa é mais bonita contigo, mais bonita contigo

Sem ti as ruas perdem cor

Então é assim

Quando olhares para mim

Eu quero sentir que vês como sou

Só espero um amor bem sincero

Que até me diz não na cara

Quando for preciso

Lisboa é mais bonita contigo, mais bonita contigo

Sem ti as ruas perdem cor

Lisboa é mais bonita contigo, mais bonita contigo

Sem ti as ruas perdem cor

Lisboa é mais bonita contigo, mais bonita contigo

Sem ti as ruas perdem cor (Lisboa é, Lisboa é, Lisboa)

Lisboa é mais bonita contigo, mais bonita contigo

Sem ti as ruas perdem cor (Lisboa é, Lisboa é, Lisboa)

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Não venhas cá com merdas. Não inventes. 

Não olhes nos meus olhos. Sai apenas. 

E poupa-me aos discursos eloquentes

e às farsas do adeus. Não faças cenas.

Não digas que lamentas ou que a vida

às vezes é assim: que tudo esquece; 

que o mundo e o tempo curam qualquer ferida.

Repito, meu amor: desaparece.

E leva o que quiseres de tudo quanto

um dia suspeitámos partilhar:

os livros, as esculturas em pau-santo,

os discos, os retratos, o bilhar.

Não deixes endereços. Por favor:

eu quero é que te fodas, meu amor. 

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Foi estreado em primeira mão na emissão da rádio BBC 6, no programa de Gilles Peterson e já foi apresentado em Paris, na La Bellevilloise, a convite de Guts, o histórico produtor de Alliance Ethnik.

"Neon Colonialismo" é o novo álbum (o primeiro sob sua própria persona artística desde 2014) de Batida aka Pedro Coquenão, o artista Luso-Angolano que tem trabalhado e interagido com muito mais do que um único meio (rádio, música, dança, artes visuais) e é visto como um grande catalisador da cena afro-eletrónica.

Tal como acontece com a maioria do trabalho de Batida, este álbum é construído em torno de um ethos colaborativo e apresenta figuras lendárias, de Bonga e Botto a Branko (para citar apenas os “Bs”...). É provocativo, destinado a ser dançado, a pensar e também a sorrir. O colonialismo parece ser (literalmente) uma peça central, tanto do ponto de vista visual quanto temático.

“Poderia falar de uma nova Lisboa que pisca-pisca, mas não é essa a ideia. Reconhecer a história é a única forma de homenagear sua bela luz natural”, diz Batida.

A intenção do novo álbum é clara: provocar movimento e pensamento, ao mesmo tempo em que aponta diretamente para o passado colonial. Conforme indicado nas notas do disco: Reparar: reparar, em português, é o mesmo verbo que notar, perceber, tomar consciência como é o de restaurar.

"Neon Colonialismo" liga, assim, os dois lados do Oceano Atlântico, e isso reflecte-se na forma como o álbum foi feito: apesar de Lisboa ser a base do Batida, as dez faixas foram criadas viajando entre Luanda, Évora, Berlim, Recife, Londres e Lisboa. Carregados por uma produção subtil e refinada, eles usam instrumentação e electrónica reais, alternam entre canções vocais e instrumentais, e tocam vários géneros ao longo do caminho, da música afro de clube, à kazucuta, ao semba house e outros estilos ainda por definir.

Batida vai apresentar-se em toda a Europa e além. Se não se cruzar com um dos seus sets até final do ano, pode escutar o último episódio de “Neon Colonialismo” o nome do seu programa na Worldwide FM, onde apresenta este seu novo trabalho.

Acabou de sair o novo single de Bianca Barros, "Antes Da Noite Acabar". Esta é a segunda música original da jovem compositora a ver a luz do dia, depois do lançamento de Inevitável no ano passado.

O videoclipe centra-se em Bianca e num bailarino, sempre com luz baixa característica de um cenário nocturno. Enquadra-se no tema da música, baseada em duas pessoas com um passado entre si que estão juntas numa saída à noite.

Com formação em música clássica e teatro musical e uma feliz passagem pelo The Voice Portugal aos 16 anos, a artista, agora com 24, dá os primeiros passos como compositora e intérprete dos seus próprios temas. Com o novo single "Antes Da Noite Acabar", Bianca Barros afirma-se cada vez mais como uma voz à qual temos de prestar atenção.

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Eu gostava de olhar para ti

E dizer-te que és uma luz

Que me acende a noite

Me guia de dia e seduz

Eu gostava de ser como tu

Não ter asas e poder voar

Ter o céu como fundo

Ir ao fim do mundo e voltar

Eu não sei o que me aconteceu

Foi feitiço! O que é que me deu

P'ra gostar tanto assim de alguém como tu

Eu gostava que olhasses para mim

E sentisses que sou o teu mar

Mergulhasses sem medo

Um olhar em segredo

Só para eu te abraçar

Eu não sei o que me aconteceu

Foi feitiço! O que é que me deu

P'ra gostar tanto assim de alguém como tu

O primeiro impulso, é sempre o mais justo

É mais verdadeiro

E o primeiro susto, dá voltas e voltas

Na volta redonda de um beijo profundo

Eu, eu não sei o que me aconteceu

Foi feitiço! O que é que me deu

P'ra gostar tanto assim de alguém como tu

Eu não sei o que me aconteceu

Foi feitiço! O que é que me deu

P'ra gostar tanto assim de alguém como tu

Como tu

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Já me esqueci da tua voz

Do teu sorriso

Do teu toque na minha mão

Passam os dias sem te ter

Procuro o sentido desde então

Sei que demora o tempo não volta atrás

E conto as horas até aceitar

Nem sempre temos tempo pra dizer adeus

É difícil os meus traços são iguais aos teus

Mas voltas na minha memória

Acendes as lembranças

Para te encontrar

Por mais que passem anos

Mesmo que eu mude os planos

Voltas pra eu te encontrar

Sabia que não era pra sempre

E o tempo arrasta tudo o que vai na corrente

Já não me deito no teu peito

Onde tinha lugar

Falta o beijo é não aceito

A falta que me faz

Mas voltas na minha memória

Acendes as lembranças

Para te encontrar

Por mais que passem anos

Mesmo que eu mude os planos

Voltas pra eu te encontrar

Mesmo que sinta falta

Lembro-me de ti

No brilho da chama

Que deixaste aqui

Olho pro céu

E não penso em fugir

Hoje tenho uma estrela

Que é espelho de mim

Mas voltas na minha memória

Acendes as lembranças

Para te encontrar

Por mais que passem anos

Mesmo que eu mude os planos

Voltas pra eu te encontrar

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Vamos à tasca rapaziada

Comer beber falar

E brindar

Ao que tiver de ser

Tristezas ficam lá fora

Vamos embora para a tasca

Rapaziada

Vamos à tasca da aldeia

E levamos na ideia

Não fazer, cena feia

Vem o petisco para a mesa

E temos a certeza

Que é produto da casa

E pedimos de fininho

A primeira de vinho

Começamos a ficar, em brasa

Vamos à tasca rapaziada

Comer beber falar

E brindar

Ao que tiver de ser

Tristezas ficam lá fora

Vamos embora para a tasca

Rapaziada

A primeira já foi bebida

Até já foi esquecida

Venha lá outra, de seguida

Vem o tasqueiro com a panela

Primeiro é cabidela

Com um franguinho caseiro

Outra garrafa no bucho

Vamos nos dar ao luxo

De mandar vir mais vinho, ao taberneiro

Vamos à tasca rapaziada

Comer beber falar

E brindar

Ao que tiver de ser

Tristezas ficam lá fora

Vamos embora para a tasca

Rapaziada

Se a hora vai avançada

Já canta a rapaziada

Esta noite, foi animada

Já começa a tremer os pés

Garrafas já foram dez

Esgotou-se o stock de vinho

Mas pedimos ao servente

Mais garrafas para a gente

Para molhar a boca, para o caminho

Vamos à tasca rapaziada

Comer beber falar

E brindar

Ao que tiver de ser

Tristezas ficam lá fora

Vamos embora para a tasca

Rapaziada

Vamos beber só mais esta

Que hoje é dia de festa

Um brinde com o Maroto

Nunca cai em saco roto

No final de tudo

Dói-me a cabeça

Prometo não beber mais

Até que a promessa me esqueça

Vamos à tasca rapaziada

Comer beber falar

E brindar

Ao que tiver de ser

Tristezas ficam lá fora

Vamos embora para a tasca

Rapaziada

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Diz-me, que vais ficar aqui perto de mim

Eu dou, uma parte de mim que nunca vi

Não importa onde eu estou

Vais comigo onde eu for

Até o céu mudar de cor

Mas eu sei que o tempo vai nos dar

Cada dia é mais longo que o normal

Eu sei onde fica o teu lugar, o teu lugar

Sem ti as horas custam a passar

Tenho um minuto é logo para te ligar

Eu sei onde fica o teu lugar, o teu lugar

Fala, o que tens aí dentro de ti

Apaga, o que está para trás, é melhor assim

Não importa onde eu estou

Vais comigo onde eu for

Até o céu mudar de cor

Mas eu sei que o tempo vai nos dar

Cada dia é mais longo que o normal

Eu sei onde fica o teu lugar, o teu lugar

Sem ti as horas custam a passar

Tenho um minuto é logo para te ligar

Eu sei onde fica o teu lugar, o teu lugar

Não, eu não consigo mais esconder

A falta que eu tenho de te ver, de te ter

Oh, oh, oh, oh

Mas eu sei que o tempo vai nos dar

Cada dia é mais longo que o normal

Eu sei onde fica o teu lugar, o teu lugar

Mas eu sei que o tempo vai nos dar

Cada dia é mais longo que o normal

Eu sei onde fica o teu lugar, o teu lugar

Sem ti as horas custam a passar

Tenho um minuto é logo para te ligar

Eu sei onde fica o teu lugar, o teu lugar (bis)

Mas eu sei que o tempo vai nos dar

Cada dia é mais longo que o normal

Eu sei onde fica o teu lugar, o teu lugar

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Se eu te dissesse,

que és o meu primeiro pensamento ao acordar

Se tu soubesses,

que já nem durmo o mesmo quando tu não estás 

Que cada esquina e recanto

tem as tuas iniciais

Eu não prometo que o tempo

me deixe te apagar

E eu juro,

que te ouço ao luar

Eu juro,

que te vejo sem olhar

Se dependesse de mim,

eu aceitava o fim

Mas o meu coração,

não abre mão de ti

Não me disseste,

que já não me sentias ao me segurar

Nem que eu soubesse

algo em mim não me deixava acreditar

Que cada esquina e recanto tem as tuas iniciais

Eu não prometo que o tempo

me deixe te apagar

E eu juro,

que te ouço ao luar

Eu juro,

que te vejo sem olhar

Se dependesse de mim,

eu aceitava o fim

Mas o meu coração,

não abre mão de ti

(coro)

E eu juro(x3)

Se tu ditaste o fim

quem serei eu sem ti?

Não quero descobrir

(não)

e mesmo assim…

E eu juro,

que te ouço ao luar

Eu juro,

que te vejo sem olhar

Se dependesse de mim,

eu aceitava o fim

Mas o meu coração,

não abre mão de ti

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No meu fado de Natal

Não me vais levar a mal

Só há guitarras, não há guizos

No meu fado de Natal

O que há de especial

É ser igual, sem diferenças, nem juízos

Quem precisa de um abraço?

Uma refeição, um cobertor?

Pode pedir sem embaraço

Pois o Natal é paz e amor!

No meu fado de Natal

Não me vais levar a mal

Não há fanfarras, só há o sino

No meu fado de Natal

O que há de especial

São as palhinhas e o menino 

Quem precisa de um abraço?

Uma refeição, um cobertor?

Pode pedir sem embaraço

Pois o Natal é paz e amor!

No meu fado de Natal

A vida é para ser

Melhor

Pois dar é receber!

Quem precisa de um abraço?

Uma refeição, um cobertor?

Pode pedir sem embaraço

Pois o Natal é paz e amor!

No meu fado de Natal

Tudo é tão normal

Só há lugar, para risos e cantigas

Não preciso de um trenó

Basta um abraço à minha avó

E relembrar, histórias antigas

Quem precisa de um abraço?

Uma refeição, um cobertor?

Pode pedir sem embaraço

Pois o Natal é paz e amor!

No meu fado de Natal

A minha mão vou te estender

Todos sabem que dar é receber!

É tao novo, o sangue a ferver

Fica em casa sem nada pra fazer

Monta as peças sem estar com atenção

Onde encaixam dentro do padrão

Livre a vontade de viver

Pressa se tiver de correr

Se a idade pode desculpar

A mesma idade pode explicar

Já está quase na ebulição

Ferver Ferver Ferver

Está na idade de se apaixonar

Noite dentro até o sol raiar

Aquele beijo roubado sem saber

Traz o desejo de viver e reviver

Abrir as asas, crescer depois de errar

Pra voar há que arriscar

Já não importa qual a situação

Vais viver sem medo de ir ao chão

Já está quase na ebulição

Ferver Ferver Ferver

Já só lhe sobra a sua solidão

Que estimula a imaginação

Mas segura o coração

Que nunca para de pensar no fim

que chega a todos mas não a si

A última ebulição será assim

A última ebulição será assim

Ferver Ferver Ferver

Ferver Ferver Ferver

Ferver Ferver Ferver

Ferver Ferver Ferver

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Se o falar fizesse sentir

O que sinto em mim

Irias ver que preciso mais

Dá-me a mão

Na multidão olho ao meu redor

Tanta gente mas estou tão só

Há alguém p’ra me dar a mão

Peço-te que não me deixes cair

Juro-te que não vou desistir

Estive tanto tempo a querer voar

Perdido sem rumo e sem lugar

Liberta-me não me prendas mais

Liberta-me

Estive tanto tempo a querer voar

Preciso de ser livre e respirar

Liberta-me não me prendas mais

Liberta-me deixa-me voar

Se tu soubesses por onde andei

O furacão que enfrentei

Irias ver e dar-me a mão

Eu não sou mais que ninguém

Só sou alguém que precisa mais

Se me deres a mão dou-te o meu coração

Peço-te que não me deixes cair

Juro-te que não vou desistir

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She had a dark hair

They thought she had blue eyes

She sounded so sweet

They thought she was a liar

She had a bad mood

She played a perfect game

She looked like someone

They never knew her name

They never saw her like a human being

They never treated her self-esteem

She had a bad mood

She played a perfect game

She looked like someone

They never knew her name

She was a liar

She seemed so quiet

I am a fighter

Don´t make me quieter

A fighter, Hey!

No lies no envy

Fingers crossed

I will not stand it anymore

I want to free myself from judgements

It´s all too much

No lies no envy

No regrets

I may forgive, never forget

One drop of kindness for your soul

Darling

I still believe in a better world

I still believe in a better world

I am a fighter

Don´t make me quieter

Cause I am a fighter, hey!

Don´t make me quieter

I still believe in a better world.

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