O Marta, projeto artístico a solo do artista viseense GuilhermeMarta, edita agora um novo e desafiador single, “Fado à Portuguesa”, canção que nos vem colocar em contemplação das nossas raízes, do cancioneiro nacional e da nostalgia associada a ser-se português.
O tema “Fado à Portuguesa” nasce de uma vontade do artista em pensar e satirizar o quotidiano do povo português em pleno século XXI, onde até o próprio nome nos dá pistas que nos levam a isso. Afinal, o que é um fado se não à portuguesa?
É com esta provocação que O Marta nos apresenta o tema, que nem se assume somente fado nem exclusivamente “à portuguesa”. É, ao invés disso, um pouco dos dois. É um encontro do povo com as suas raízes, numa tentativa de descobrir a sua “voz” (representada pelo fado) enquanto português (representado por “à portuguesa”).
A canção arranca com o som de uma guitarra portuguesa, que guia o tema inteiro sobre um dedilhado constante e harmonicamente feliz, entrando em contraste com a letra da canção, que, ao ir buscar referências ao cancioneiro nacional, se assume crítica da tristeza quase inerente do povo português, algo que deixa O Marta revoltado. É na sua frustração que o artista tenta, então, procurar uma razão para continuar a cantar, encontrando resposta na sua vontade de acabar com a tristeza que existe no povo do seu país.
Para além da guitarra portuguesa aparece, também, um outro instrumento que serve de alicerce para a canção: o adufe, um instrumento característico do folclore da região da Beira. O Marta, sobre a inclusão da sonoridade destes dois instrumentos tão importantes na identidade da música nacional, justifica “é com estes dois instrumentos tradicionais e com o cantar triste e melancólico que nasce o “à portuguesa”. Quanto ao fado, quem não o encontrar, é porque não estava à procura dele.”
A doce perda sabe como o limão
A incerteza cabe nas mãos de quem sabe
Roubar é natureza nossa
Roubar para receber
Cala a boca espertinho que o povo não quer sermão
Se ele quisesse ser mandado
Davas-lhe um bocado
De cerveja e televisão
Oioai que dor que é ser português
Cantar sem sofrer não pode ser fado
Oioai que dor que é ser português
Reclamar sem mexer as costas do sofá
Porque é que estás aí a reclamar com a guitarra na mão
Só dás três acordes e já te achas um campeão
A minha voz está presente porque quero,
Quero transmitir
A minha vontade é mudar a tristeza que há neste país
Se eu quisesse ficar calado,
Estava bem sentado
A ver a seleção
Oioai que dor que é ser português
Cantar sem sofrer não pode ser fado
Oioai que dor que é ser português
Reclamar sem mexer as costas do sofá
Oioai que dor que é ser português
Cantar sem sofrer não pode ser fado
Oioai que dor que é ser português
Evitar compreender e mudar o que está errado
Está errado!
Oioai que dor que é ser português
Cantar sem sofrer não pode ser fado
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“Faz Faísca e Chavascal” é o tema de avanço do primeiro álbum a solo de Margarida Campelo que se encontra a preparar um registo discográfico em nome próprio como compositora, multi-instrumentista e arranjadora.
O primeiro single extraído do trabalho a editar em 2023 pelos Discos Submarinos, deixa antever uma profusão de influências situadas no triangulo do R&B, Jazz Experimental e Neo Soul que reverberam numa canção declaradamente Pop. Atributos que, associados à inconfundível voz de Margarida Campelo, revelam uma artista com uma identidade musical ímpar, segura na sua originalidade e encantadoramente arrebatadora.
Para além de dar voz e assinar a composição de “Faz Faísca e Chavascal”, Margarida Campelo é autora da letra, em parceria com Ana Cláudia e Beatriz Pessoa, comanda os sintetizadores, piano e wurlitzer e partilha os coros com Ana Cláudia e Joana Campelo. Em estúdio, fez-se acompanhar também por António Quintino no baixo eléctrico, João Correia na bateria e Bruno Pernadas na programação. A produção do tema e do álbum é assinada por Bruno Pernadas.
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“Via Láctea” é o novo single de Carlão, autor de vários sucessos nos últimos anos, os quais se tornaram transversais para o público, vai integrar o novo EP a lançar no primeiro trimestre de 2023.
De acordo com nota enviada às redações, esta música, Carlão faz parceria com outros artistas de renome nacional e internacional; a dupla de Dj’s Beatbombers (DJ Ride e Stereossauro), parceiros de Carlão noutros projetos musicais, é responsável pela música e programações e Tatanka, complementa os seus versos com um toque Soul e R&B que tão bem o definem.
A música resulta do prolongamento de um encontro entre todos no projeto “Bebe-se um café, escreve-se um refrão” que reuniu sete duplas de artistas para tomarem um café e partilharem os seus processos de criação em torno da construção de um refrão, a pedra basilar das canções. A partir daqui – e principalmente da “milky way” mencionada por Tatanka no refrão ali construído – Carlão desenvolveu uma onírica ode a um amor maior que tudo e com muito por descobrir, tão escuro como cheio de pontos de luz fulgurantes, acabando a galáxia por se tornar não apenas o pano de fundo para a narrativa, mas também uma analogia da mesma. Assim, esta canção acaba por ser um trajecto por vários universos musicais, em diferentes idiomas, com um final tão inesperado como feliz. Viajemos, portanto.
O lyric video criado para “Via Láctea” explora os mistérios e a beleza do universo, das estrelas e de todo este imaginário.
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Os Militrium são uma banda portuguesade metalfundada no concelho do Seixal em 2008 pelos guitarristas Dim Costa Neto e Aquiles Prates, pelo baixista Alan Cangussu e pelo vocalista Phil Damasceno. Em 2010, a banda apresentou vários concertos e gravou sua primeira demo, onde contou com o baterista e produtor Wilson Silva (atualmente membro dos More Than A Thousand).Militriumficou conhecido por suas letras profundamente filosóficas e provocativas, riffs e solos de guitarra icônicos, agressividade, um ritmo enérgico e pesado típico de gêneros de metal, como thrash metal, metalcore e metal progressivo. Como os seus integrantes também faziam parte de outros projectos de grande força no underground português, a banda foi obrigada a fazer uma pausa, prolongada após um dos integrantes deixar o país.
Como a paixão pela música que nunca foi esquecida, após um longo hiato, muitos riffs e letras retiradas da gaveta, a banda retorna com o lançamento do single "End Of The Fall", em julho de 2022 e "Before I'm Dead" em setembro de 2022, marcando um novo começo. A banda atualmente encontra-se em estúdio para lançar o seu primeiro álbum em 2023 que conta como produtor o Daniel Cardoso (baterista da banda internacional Anathema).
"Before I'm Dead" foi literalmente a pedra angular que fundou o Militrium. É uma viagem dentro do ser humano que busca encontrar seu propósito e entender o que faz seu coração se expressar. As letras são meditativas e cheias de mensagens subliminares sobre os sentimentos que todos nós experimentamos, independentemente de nossas origens. É uma verdadeira comunicação que expressa tudo o que é tão difícil de explicar em uma época que valoriza mais exibir um conceito de felicidade do que buscar o real significado de propósito próprio.
I'm taking all mistakes I committed And digging in my dreams Lonely watching my collections of unregretted sins I'm not the lonely type but friends keeps to disappear I wonder how many will be with me when the end comes near
I wipe my eyes I look inside I say I will do better But I can't get way of the fetter
I hope for someone to find out the meaning of my pain “Do what thou wilt”, the will should be greater than fate
So far, beaten down by life's conformity, I am looking in you for someone who will stay when it’s time to leave.
I keep comparing the lives I might have lived People say: "you're so young and bright", but i still feel like shit Stuck in my own rituals they were supposed to improve myself But better version for myself is not something you used to see
I wast my time Time becomes life Life becomes past And I can't turn back
Don't hope for someone to find out the meaning of your pain “Do what thou wilt”, the will should be greater than fate
So far, beaten down by life's conformity, I am looking in you for someone who will stay when it’s time to leave.
So far away I still believe I can find for myself So far away
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Os Wildchains são uma banda de rock independente do underground de Braga, Portugal, formada no início de 2021. O lineup da banda é composto por Rangel (voz), Wizro (guitarra), Rei (guitarra), Louro (baixo) & Ace (bateria) - artistas reconhecidos no underground bracarense pelos seus projetos paralelos.
O som dos Wildchains caracteriza-se por fundir várias influências da música rock que vão desde o rock clássico ao moderno, o que resulta num som rock diversificado. Para além deste som característico, os lyrics pessoais e os espetáculos interativos fazem também parte da assinatura “Wildchains”.
“I Lie” é o nome do terceiro e mais recente single dos Wildchains. É uma música melancólica que fala de insónias causadas por remorsos e nostalgia. Este single foi lançado no dia 11 de novembro e veio reforçar a diversidade sonora que os Wildchains conseguem alcançar, trazendo ao de cima elementos das influências mais alternativas, indie e psicadélicas da banda.
And the night strikes you down again
Feeling lost as nobody's there
Contemplating your empty room
Vague memories cast the gloom
I Lie inside your head
I Lie immortally there
You buried all of your bones in me
All the dust and the stones
Covered them in a hole
Where you did try to hide
Why are you trying to hide?
I Lie inside your head
I Lie immortally there
I Lie inside your head
I Lie immortally there
I Lie inside your head
I Lie immortally there
I Lie inside your head
I Lie immortally there
I burn inside your head
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A descoberta do novo álbum de Filipe C. Monteiro a.k.a. TOMARA continua com “A Velha Canção”, o segundo single a ser conhecido antes da edição, em fevereiro próximo, de “Avalanche”.
“A Velha Canção” sucede a “Ao Sol”, canção revelada no início do Verão e que marcou o regresso de TOMARA às edições discográficas, depois de “Favourite Ghost” (2017). Uma incursão pela língua nativa – Cantar em português talvez seja um aspecto que confere assertividade às canções, já que me incita a um discurso directo e significativo. Foi um passo importante e algo quase paradoxal. Durante a pandemia, numa altura em que globalmente estávamos unidos e síncronos, senti a urgência de falar com quem estava mais perto. Só me fez sentido escrever em português. Sobre o novo single, Filipe refere “A Velha Canção” fala sobre a relação que estabelecemos com o Passado. O delicado exercício de equilíbrio entre a importância de o entender, e a tentação vã de o querer mudar. O desafio diário de discernir se caminhamos numa estrada, ou numa roda de hamster. A par de “Ao Sol”, também “A Velha Canção” é o exemplo perfeito da estética sonora explorada em “Avalanche” - os beats e a electrónica emergem na paisagem onírica e melancólica criada pelas guitarras, pedal steel e synths, conferindo-lhe uma nova arquitectura, mais pulsante e definida. “A Velha Canção” já está disponível nas diferentes plataformas digitais e antecede a chegada de “Avalanche”, o novo álbum do músico, o primeiro totalmente em Português, em fevereiro de 2023. A acompanhar a edição do single, um videoclip editado e realizado pelo próprio, com a participação do baterista Nuno Sarafa.
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