Desde cedo, Filipa Biscaia demonstra interesse pela Música, mas é quando entra para a faculdade que incorpora a Tuna Feminina da Universidade de Coimbra. Aqui teve oportunidade de cantar como solista, interpretando temas tradicionais portugueses, maioritariamente fado de Coimbra. Ao longo deste percurso académico, foram vários os palcos por onde passou, como o teatro circo em Braga, teatro Sá da Bandeira no Porto, teatro Garcia de Resende, o que lhe permitiu crescer como artista. Foi também no meio académico que Filipa ganhou visibilidade a este nível, e é a convite de um centro cultural em Coimbra, Fado ao Centro, que, em 2015, começa a cantar fado profissionalmente. Em 2019 muda-se para Lisboa e começa a cantar em várias casas de fado, e hoje é artista residente na Tasca do Chico e no Solidó.

As suas grandes referências são nomes como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Amália Rodrigues, Fernanda Maria e Maria José da Guia.

O álbum, "Dois a Dois", contém 10 faixas, alguns fados tradicionais e alguns originais como é o caso do single "Rosa Secreta" que conta com a composição de Ricardo Dias e João Barge, e "O que sou hoje" que conta com a composição de André Dias, Bernardo Viana e Teresinha Landeiro.

Sobre este novo álbum, Filipa Biscaia diz "durante o processo criativo, do sonho à sua concretização, houve importantes fases de introspecção de modo a estabelecer como gostaria que este meu primeiro trabalho me desse a conhecer como artista. O meu maior desejo era ver e sentir quem sou reflectido em cada faixa deste trabalho. Surgiu alinhado com as minhas raízes e vivências, da sua estrutura aos temas apresentados. Neste disco está presente muito do que sou".

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