Hmm... ainda são três da manhã

E o sono... quem o vê?

Até amanhã

Bem-vinda inquietação

Como estás?

Quem dera aos meus ombros

Que o peso caia já

Faço tudo numa ânsia

Como se fosse acabar

Estão contados os meus dias

Como se fosse acalmar

Hoje à noite é lua cheia

Não me consigo controlar

Atiro-me a tudo de cabeça

Até não poder pensar

Atiro-me de cabeça e vou ao chão

Parto a cabeça e digo

Não vou fazer isto outra vez

Mas amanhã é outra vez, já vês

Atiro-me de cabeça, é vocação

Magoar-me é sacrifício, é coração

Parto a cabeça outra vez

É que amanhã tenho outra vez, já vês

Vou de cabeça ao chão

Vou de cabeça ao chão

Tira o peso dos meus ombros

Vou de cabeça ao chão

Vou de cabeça ao chão

Lambe o suor dos meus louros

Vou de cabeça ao chão

Vou de cabeça ao chão

Atiro-me de cabeça e vou ao chão

Parto a cabeça e digo

Não vou fazer isto outra vez

Mas amanhã é outra vez, já vês

Atiro-me de cabeça, é vocação

Magoar-me é sacrifício, é coração

Parto a cabeça outra vez

É que amanhã tenho outra vez, já vês

Faço tudo numa ânsia

Como se fosse acabar

Estão contados os meus dias

Como se fosse acalmar

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