20 de Junho, 2022
"MEMORÁVEL! UMA EXCELENTE EXPERIÊNCIA" A minha primeira vez no Rock In Rio Lisboa.
Desde pequeno que sempre gostei de ver os concertos do Rock In Rio que passavam na televisão. Dizia sempre que um dia gostava de estar lá no recinto para ver todas aquelas cores, o mar de gente que ocupa o recinto, o enorme Palco Mundo... O desejo finalmente realizou-se!
Não podia pedir melhor para a minha primeira vez no Rock In Rio. Quatro grandes nomes da música. Xutos, Liam Gallagher, The National e Muse. Os quatro têm a guitarra em comum, mas o tipo de música acaba por ser diferenciador entre eles. Cheguei ao recinto precisamente no início do concerto dos Xutos & Pontapés. Óbvio que já os tinha visto noutras ocasiões, mas a experiência de os ver na cidade do Rock, é outra coisa. São a banda da "casa" e contagiaram o público com os seus grandes clássicos. "A Minha Casinha" foi chave de ouro. Deviam de ver toda a gente a saltar e a cantar com a banda.
A seguir, chegou o Liam Gallagher. O seu sotaque britânico não deixou ninguém indiferente, com as suas piadas, mensagens de agradecimento e de que é fã do Bernardo Silva e do Rúben Dias, jogadores do Manchester City, equipa vencedora da Liga Inglesa deste ano. Confesso que muitas vezes não percebi o que ele disse. Também estava tão entusiasmado com aquilo tudo que estava a acontecer que nem apreciei o concerto a 100%. O concerto era do Liam, e não dos Oasis, por isso ficámos a conhecer o seu trabalho a solo, incluindo alguns temas do novo álbum, "C'mon You Know". Não foi preciso esperar muito para finalmente ver todo o público a vibrar com o "Wonderwall" e "Cigarettes and Alcohol". Agora, pausa para jantar!
Aproveitei para conhecer os cantos desta cidade. A Rock Street é a melhor zona do evento. Super colorida, cheia de mensagens inspiradoras, com imensos stands de comida e de marcas e ainda com um palco que também passa boa música. Vive-se o ambiente desta rua, enquanto se come uma pizza familiar (não fui sozinho).
Os The National começaram a horas e foi um verdadeiro espetáculo. A primeira vez que os vejo ao vivo. O Matt Berninger é um génio, tanto pelas letras, como pela sua voz arrepiante. Passou-nos completamente a sua energia. Não parou quieto em palco e andou de um lado para o outro e ainda foi para o meio do público. Coitado do rapaz que segurava o cabo do microfone. O cabo devia de ter uns 100 metros. O Matt desaparecia e ninguém sabia dele. Lá estava ele a cantar junto do público.
A noite ficou completa com o extraordinário concerto dos Muse. E que espectáculo que foi. Pareceu-me ouvir alguns problemas depois do primeiro tema, "Will Of The People", do novo álbum, porque o som da guitarra não chegava ou porque os ecrãs multimédia não estavam a acompanhar as transições de cada tema. Tivemos direito a músicas novas e aos grandes clássicos como "Uprising" ou "Starlight" que colocaram o público a cantar em uma só voz. O concerto dos Muse foi abençoado. A chuva começou a cair de forma sistemática a meio do concerto. Foi aí que aproveitei para sair do recinto e chamar um Uber para ir para casa. A chuva não parava, e eu que uso óculos não via nada à minha frente. Só via muitas pessoas, que como eu, estavam à procura do seu transporte para ir embora. Tive a sorte de encontrar um motorista que vinha a ouvir na rádio o concerto dos Muse. A viagem saiu cara a nível monetário, mas compensou porque consegui ouvir o resto do concerto da banda.
Se este dia foi incrível? Foi, sem sobra de dúvidas! Memorável! Uma excelente experiência!
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